Construa a redundância necessária para uma estratégia robusta de Peering

O ecossistema de Peering — conexão entre redes distintas para troca de tráfego entre os seus usuários — ainda é pouco maduro no Brasil. O país tem uma distribuição de pontos de troca de tráfego (PTT ou IX, na sigla em inglês) quase uniforme, apesar do seu tamanho continental, e ainda bastante simplificada. 

Em ecossistemas mais robustos, as empresas costumam contar com mais de um IX para suportar toda a troca de tráfego, diferente da nossa realidade local. Nesse sentido, a fim de auxiliar no desenvolvimento de uma estratégia de Peering robusta, oferecendo uma redundância segura e resiliente para os negócios, a Equinix inaugurará o Equinix Internet Exchange (IX) em outubro, no Rio de Janeiro.

Em outros países, a prática mais comum é a Interconexão com diferentes IX em uma mesma região, assim as empresas garantem alta disponibilidade e segurança na troca de dados, permitindo a conexão entre redes de provedores de forma resiliente, por exemplo.

Tradicionalmente, existe um único Ponto de Troca de Tráfego no Brasil e, em casos de indisponibilidade, as empresas acabam usando Trânsito IP para continuar trocando tráfego, o que impacta em custos mais elevados — quanto maior a quantidade de tráfego trocado em um IX, maiores serão os custos de Trânsito IP durante uma indisponibilidade. Tal valor não é repassado aos clientes, além disso mais saltos para alcançar um determinado conteúdo podem impactar na experiência do usuário final.

Por exemplo, imagine que a operadora A se conecta com a operadora B para possibilitar a troca de dados entre dois usuários. Se o ponto de troca de tráfego onde essa conexão acontece ficar indisponível e as operadoras não tiverem redundância em outro IX, será necessário contar com provedores de trânsito IP para que continuem trocando dados e torcendo para que o usuário não perceba o serviço instável ou não tenha uma experiência frustrada. 

Em um cenário de aumento exponencial da troca de dados na América Latina (LATAM), preparar um ecossistema eficiente e redundante de Peering é garantir uma vantagem digital. Para se ter uma ideia, de acordo com o GXI Vol.4, relatório de mercado anual publicado pela Equinix, a LATAM será líder mundial no crescimento de capacidade de velocidade de Interconexão, que deverá alcançar a taxa de evolução anual de 50%. A América Latina contribuirá com 1.479 Terabits (Tbps) por segundo até 2023. Esse aumento da quantidade de troca de dados é reflexo da maior transformação digital das empresas da região. Portanto, para sair na frente, é preciso pensar em toda a infraestrutura desde agora.

Construindo uma estratégia eficiente de Peering

A melhor solução para estar preparado para esse cenário e evitar problemas é contar com uma estratégia eficaz de Peering. O Equinix IX em São Paulo faz parte da estrutura robusta de troca de dados da região — que concentra a maior demanda do Brasil. Dessa forma, voltando à situação de indisponibilidade do exemplo anterior, as duas operadoras poderiam ter Interconexões tanto com o Equinix IX quanto em outro ponto de troca de tráfego; assim, caso o PTT principal passasse por qualquer indisponibilidade, o tráfego iria automaticamente para dentro da estrutura já contratada do Equinix IX, possibilitando que as operadoras se conectassem sem qualquer perda de performance e sem custo elevado.

No cenário ideal de uma estratégia de Peering eficiente, todas as empresas que tenham interesse em trocar tráfego teriam Interconexões com todos os pontos de troca de tráfego em uma determinada região, para garantir que mesmo em um evento adverso em um determinado IX, o tráfego continuaria sendo trocado nos outros IX sem impactar em custo ou performance.

Em São Paulo, o Equinix IX cumpre esse papel, abrigando grandes operadoras, instituições de ensino, empresas de conteúdo e outros para garantir uma troca de dados segura, redundante e resiliente. Agora, essa realidade pode ser vivida também no Rio de Janeiro. 

Por mais que as empresas do Brasil inteiro possam utilizar o Equinix IX em São Paulo como redundância para troca de tráfego, o custo de transporte para os que estão fora do estado é maior, sem contar o incremento de latência. Os Internet Exchanges foram pensados para promover a troca de tráfego local; dessa forma, com o IX no Rio, será possível desenvolver um ecossistema de Peering local, reduzindo a dependência de São Paulo. 

Ao se conectarem ao Equinix IX no RJ, as empresas complementam sua estratégia de Peering dando redundância à sua troca de tráfego e resiliência à sua rede, garantindo um SLA que permite ofertar os próprios serviços através do Equinix IX. Este, inclusive, é um caso de uso que vem sendo observado: a entrega de serviços de Trânsito IP ou última milha, por exemplo, dentro do Equinix IX. Isso é possível porque, como o SLA é previsto em contrato, as empresas têm garantias e sentem-se seguras em ofertar as mesmas condições previstas para seus clientes.

Outra vantagem é o Portal do Equinix IX, que oferece às empresas total visibilidade sobre o tráfego que estão trocando, os principais interesses de tráfego e os participantes do IX no mundo inteiro, além de permitir que contratem novas portas (de 1, 10 e 100 Gbps) ou peçam VLANs Bilaterais.

Impulsione sua conexão

A Equinix tem mais de 20 anos de experiência em ecossistemas de Peering ao redor do mundo e se posiciona como uma das principais opções para redundância, estabilidade, resiliência e segurança no Brasil.

Estando dentro do IX Rio de Janeiro, as empresas podem contar com as facilidades de estar em uma das maiores plataformas de infraestrutura digital do mundo. Isso quer dizer que elas têm ao seu dispor a flexibilidade de ampliação necessária, por exemplo, para escalonar o tráfego de rede quando for preciso. Desse modo, os negócios usam o ecossistema robusto de Peering a favor do avanço das suas operações, podendo se posicionar como líderes digitais dentro da sua área.

Saiba como se conectar com o Equinix IX do Rio.